terça-feira, 15 de junho de 2010

Combata o preconceito nas empresas


No meio organizacional, é comum que o convívio diário entre as pessoas abra espaço para determinados comportamentos que tanto podem ser demonstrados tanto através de afinidades que resultam em uma grande amizade, quanto em situações que ser tornam um estopim para o início de conflitos. No segundo caso, vários são os motivos que levam os profissionais a não terem uma sinergia que contribua para a condução das atividades laborais: falta de espírito de equipe; ausência de uma boa comunicação interna; presença de gestores despreparados para conduzir seus liderados, entre outros.
Contudo, existe um fator que não pode ser esquecido pelas organizações e que está mais presente no dia-a-dia corporativo muito mais do que muitos imaginam: o preconceito, que em inúmeros casos surge de forma discreta e que quando é notado já fez grandes estragos. Esse "calcanhar de Aquiles" é sem dúvida alguma um grande inimigo tanto dos profissionais quanto das pessoas, afinal ele se torna um entrave para a diversidade - considerada hoje fundamental para as empresas que buscam tornarem-se competitivas e criativas em um mercado em constante processo de mudanças. Para que o preconceito não crie raízes na empresa, seguem algumas dicas do que as empresas e os gestores podem adotar para que esse problema não ganhe espaço.

1 - Palestras educativas - Promover palestras educativas para os funcionários é uma alternativa eficaz para abordar temas comportamentais, inclusive sobre o tema diversidade que inclui o respeito ao colega de trabalho, principalmente com aqueles que não se tem muita afinidade.

2 - Comunicação interna - Recorra aos canais de comunicação interna para combater qualquer tipo de preconceito entre as pessoas. Enfatize que os profissionais devem respeitar os ideais e as convicções dos seus pares.

3 - Lideranças - Os gestores têm um papel fundamental contra qualquer tipo de preconceito no meio corporativo. Para que eles se tornem agentes multiplicadores de conscientização junto aos funcionários. É recomendável que a área de RH sempre peça um feedback dos líderes em relação a esse assunto.

4 - Treinamentos comportamentais - É notório o valor dos treinamentos comportamentais, para que as pessoas consigam colaborar para um clima organizacional saudável. Por essa razão, aproveite a oportunidade para que o conteúdo enfatize o tema "preconceito".

5 - Consequências do preconceito - Sempre que o tema "preconceito" for trabalhado, seja em treinamentos, dinâmicas ou palestras, destaque as conseqüências que o preconceito pode gerar seja a quem é vítima dele, a quem o comete consciente ou inconscientemente, bem como à própria organização. Todos saem perdendo, uma vez que o preconceito impacta diretamente no dia-a-dia dos colaboradores.

6 - Ética - Caso a organização tenha um Código de Conduta ou de Ética, confira se o conteúdo do documento abre espaço para a temática "preconceito". Se o assunto não for mencionado ou, então, abordado de forma que deixe dúvidas sobre a postura da companhia em relação a atitudes preconceituosas, solicite que o código seja atualizado.

7 - Integração - Durante os processos de integração voltados para os recém-chegados, a área de RH não deve deixar de mencionar que o respeito aos colegas e qualquer tipo de preconceito vai de encontra os valores, a visão e a missão da empresa. Isso também deve ser lembrado para os programas de integração para os que já atuam na organização.

8 - Canal de denúncias - Não são raros os casos de pessoas que sofrem algum tipo de preconceito e ficam caladas porque não sabem como agir em determinadas situações. Por isso, a organização deve abrir um canal para que as denúncias sejam feitas tanto por quem é vítima de preconceito ou por aqueles que presenciaram um fato que agrida um colega de trabalho.

9 - Averiguação dos fatos - Ao receber uma denúncia de preconceito na empresa, antes da direção, do gestor ou mesmo a área de Recursos Humanos tomar alguma atitude, é imprescindível que a denúncia seja apurada, a fim de que sejam evitadas injustiças.

10 - Assédio moral - O preconceito contra as pessoas pode ser considerado uma atitude de assédio moral. Consequentemente, se o colaborador conseguir provas de que foi vítima de algum tipo de ação preconceituosa, o resultado pode gerar uma ação trabalhista.

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